terça-feira, 7 de outubro de 2014

Que educação queremos?


O grupo de Aécio Neves, hoje, ainda é o mesmo de Fernando Henrique Cardoso quando este foi presidente. Naquela época, a universidade pública brasileira esteve à beira do caos: a UFMG, por exemplo, não teve dinheiro nem para pagar suas contas de eletricidade e telefone várias vezes (o que se repetiu em várias outras universidades). Não foi possível contratar professores federais em todo o país durante vários anos por determinação explícita do governo federal, sem que isso tivesse ligação nenhuma com maior racionalização do gasto com pessoal. Na verdade, tratou-se de uma política francamente contrária à educação, que se pode constatar também em Minas Gerais nesses 12 últimos anos, em que o governo de Aécio/Anastasia paga um dos menores salários aos professores da rede estadual. 

Em contraste, no governo Lula/Dilma foram criadas 18 universidades federais e dezenas de centros técnicos. É expressivo o fomento do acesso ao ensino superior através do ProUni (programa do Ministério da Educação que concede bolsas de estudo integrais e parciais de 50% em instituições privadas de educação superior, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, a estudantes brasileiros sem diploma de nível superior) e o Pronatec (criado pelo Governo Federal, em 2011, com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica). O Reuni fez aumentar em mais de 20% as vagas e cursos na educação pública federal.

Se você dá importância à educação como item significativo para escolher um governante, então a melhor alternativa nesse segundo turno é, incontestavelmente, Dilma Rousseff.

Verlaine Freitas, professor do depto. de filosofia - UFMG.

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